Priscila Baum, 33, é mãe solo de Théo, oito anos, e de Otto, que teria cerca de dois anos e meio agora. O pequeno faleceu poucos meses antes do início da pandemia e Priscila precisou enfrentar a dor da perda junto de todas as dificuldades do contexto. “Tive que me reinventar dentro de casa, em um ambiente cheio de histórias lindas e de saudade, foi bem desafiador. Mas eu tenho um filho mais velho que é um verdadeiro parceiro de vida, que topa invenções e brincadeiras para nos divertirmos”.
A analista de marketing do ZZ MALL relata que mora sozinha com Théo há seis anos e que eles são muito unidos: “cozinhamos juntos, olhamos séries, jogamos videogame, pedalamos”. Ela também fala que possui uma forte rede de apoio e que valoriza muito cada um dos momentos dos dois. “Ser mãe na pandemia é tão desafiador quanto gratificante, pois nos faz olhar para os pequenos detalhes e dar um imenso valor a eles”.
Para ela, ser mãe é um misto de amor, responsabilidade e dor. “É se descobrir uma pessoa muito melhor, colocar-se em desafios diários e querer evoluir e ser exemplo para seus filhos. É cuidar ao extremo, mas ao mesmo tempo dar liberdade e autonomia. É ensinar que a gente aprende muito em todas as situações da vida. É viver dias lindos e cheios de adrenalina, mas com a certeza de que já conheceu o amor mais verdadeiro e puro que existe”.