Bruna Andrade desde quando morava em Itumbiara interior de Goias, já olhava várias revistas de moda e se interessava por esse "universo". O seu primeiro trabalho com moda, ou tendo contato foi em loja. Assim que a Bruna realizou a transição começou a fazer eventos, assim muitas pessoas acabaram a conhecendo e convidando para participar de desfiles. Quer conhecer mais a Bruna? Confira:
1. QUANDO VOCÊ SENTIU VONTADE DE INICIAR A SUA CARREIRA?
B: Eu sempre quis ser modelo, trabalhar com a minha imagem e mercado audiovisual. Acontece que eu achava que não poderia alcançar esses locais porque eu não via ninguém igual a mim nesse mercado. Então foi com a vontade de mostrar para o mundo que eu era capaz e a vontade de modelar que comecei a buscar as oportunidades.
2. QUANDO FOI O PONTO DE VIRADA EM QUE VOCÊ SENTIU QUE PASSOU A SER CONSIDERADO REFERÊNCIA?
B: Eu confesso que ainda fico um pouco surpresa e emocionada com esse reconhecimento, ainda mais quando as pessoas começaram a me contar relatos de como a minha fala foi importante e impactou a vida delas. Foi nesse momento que entendi que o meu trabalho tinha alguma relevância e que de uma certa maneira eu era a referência delas.
3. QUAIS SÃO AS SUAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS NA HORA DE CRIAR?
B: Basicamente minhas referências são minhas experiências pessoais. Muito do meu processo criativo vem da minha vivência e das experiências, então eu transformo as histórias em conteúdo que possa agregar algo na vida das pessoas. E com o tempo você vai aprendendo qual a melhor linguagem que sua audiência prefere, e que você se sente confortável pra utilizar.
4. CRIAR PARA VOCÊ É O QUE?
B: Pra mim criação é uma forma de me expressar, dar vazão aos meus sentimentos, bons ou ruins. O público reconhece quando um conteúdo é feito com verdade, e isso me deixa muito a vontade pra criar.
5. COMO VOCÊ SE SENTE EM SER TÃO REPRESENTATIVO PARA A COMUNIDADE LGBTQIA+?
B: É uma honra poder ser uma referência para as pessoas. Me tornei essa mulher, porque eu tive exemplos, ainda que poucas, mas que me ajudaram a dar um norte na minha vida. Por isso eu fico muito feliz fazer parte dessa representatividade e espero que cada vez mais existam referências para as pessoas se espelharem.