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Let’s Talk About Anna Wintour

Let’s Talk About Anna Wintour

16 Jul

Após quase 40 anos à frente da Vogue US, Anna Wintour anuncia sua saída como editora-chefe.

Com seu corte chanel milimetricamente impecável, os eternos óculos escuros e uma presença que transforma qualquer sala, Anna Wintour não é apenas uma editora, é um ícone fashion. Ela moldou tendências, derrubou padrões e transformou o jeito como o mundo enxerga a moda de dentro das redações até os tapetes vermelhos.

Como tudo começou?

Nascida em Londres, em 1949, filha de um editor de jornal, Anna Wintour parecia ter a comunicação no sangue. Mas foi na moda que ela encontrou sua verdadeira paixão. Em 1988, assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue US e, desde então, não apenas modernizou a revista, mas a reinventou. A Vogue deixou de ser apenas uma vitrine de tendências para se tornar um reflexo da cultura pop, da política e da sociedade.

Anna misturou o luxo da alta-costura com a força do street style, uniu celebridades e modelos nas capas e traduziu a moda para um novo tempo, sem abrir mão da sofisticação.

Conhecida por seu estilo direto, Anna também é lembrada como uma líder estratégica e empática, que soube transformar crises em crescimento. Sob sua direção, a Vogue incorporou diversidade, inovação e se adaptou ao universo digital, mas sem perder sua essência.

Em 2025, ela anunciou sua saída do cargo de editora-chefe, após quase 40 anos no comando. Ainda assim, segue como diretora editorial global da Vogue e da Condé Nast, provando que seu olhar continua moldando o futuro da moda.

Vogue

Em novembro de 1988, uma capa mudou tudo. Michaela Bercu vestia uma jaqueta bordada de Christian Lacroix com jeans stonewashed, fotografada ao ar livre por Peter Lindbergh. A imagem rompia com o padrão de estúdio e perfeição formal das décadas anteriores.

Para Anna Wintour, era o “vento da mudança”. Misturar alta-costura com a simplicidade do casual e tornaria sua marca registrada, mostrando que a moda não precisava ser inalcançável, mas sim refletir a vida real.

Esse foi só o início de uma revolução editorial que transformou a Vogue em algo muito além de uma vitrine de tendências. Ao longo de sua gestão, ela trocou supermodelos por celebridades nas capas, como Madonna, Nicole Kidman, Beyoncé e Kim Kardashian. Deu destaque a mulheres de impacto global, como Michelle Obama e Serena Williams.

Sob sua direção, a Vogue deixou de ser apenas uma referência de estilo. Tornou-se um termômetro cultural — um espelho do tempo.

Em O Diabo Veste Prada (2006), Meryl Streep deu vida à icônica Miranda Priestly, personagem inspirada em Anna Wintour, no filme baseado no livro da ex-assistente Lauren Weisberger. Curiosamente, no dia 30/06, poucos dias após o anúncio de sua saída da Vogue, foi confirmada a produção da sequência do filme. Coincidência ou timing perfeito?

O Met Gala

Desde 1995, Anna Wintour é a mente por trás do Met Gala, o baile beneficente que arrecada fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art. Mais do que um evento, o Met se tornou o “Oscar da Moda”, com temas ousados, produções teatrais e uma lista de convidados tão seleta quanto simbólica.

Sob sua curadoria, temas desafiaram estilistas, artistas e celebridades a transformar roupas em narrativa. Cada look aprovado por Anna precisa dialogar com o conceito e muitos não passam da triagem.

Anna Wintour nos ensinou que moda está longe de ser futilidade, ela é poder, linguagem e representação. Ela transformou uma revista em voz cultural global e fez da edição de moda um instrumento de mudança.

Graduanda em Moda, formada em Consultoria de Imagem e Coloração Pessoal. Fascinada pelo universo fashion, tendências e pesquisas de moda. Apaixonada por fotografia, viagens, música, Disney e Van Gogh.


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